quinta-feira, 26 de maio de 2011

Pô, gentem....

                   Tá certo que eu não peciso de muito nem de ninguém pra conversar. Tá certo, eu falo sozinha e adoro. Falo mesmo, e daí? Os antigos diziam conversar com seus botões. Ih...., pois eu converso com botões, bicicleta, prateleiras de supermercado, panelas, postes, vitrines. Converso, pergunto, respondo, olha que beleza, que coisa mais prática e independente! Tem momentos que dou até risada, claro, imaginem as cenas. Acho muito, muito divertido. Tô nem aí, não mesmo, pensem e digam o que quiserem. Mas, gentem... tudo tem limite!
                   Já estou aqui com vocês há exatos 65 dias, 446 visualizações, 19 seguidores (meu ibope não está lá grande coisa, que número expressivo, hem!...) e confesso: frustradíssima! Ninguém conversa comigoooo! Nenhum comentário, nenhuma interação, babados trocados ou seja lá o que for, ah, façam-me o favor!!!! Cheguei a pensar que esse meu espacinho aqui ia me trazer mais diversão, que a gente ia trocar mais figurinhas, mas, olha....vocês estão me decepcionando, por acaso SÓ têm coisa melhor a fazer? Assim não dá.
                    Todos os dias abro a telinha na esperança de ver mais uma foto na galeria dos meus seguidores: tudo igual. Todos os dias penso que vou ler um comentário, uma opinião, uma palavra qualquer que signifique "vá em frente, você está agradando"!, mas qual... quanta decepção. Sonho com o dia que  mais de 1000 seguidores estarão contabilizados na minha página. Rá, rá, rá. Piada. Gentem, nunca esperei isso de vocês, vamos combinar.
                     Agora, além de falar com meus botõezinhos e as coisinhas ao meu redor, escrevo e conto historinhas apenas para mim mesma? Sei não, vocês continuam assim e eu vou deprimir, logo agora que estou tão leve, tão animada da vida?
                      Ah, querem saber? Tô cheia de amor pra dar e casinhos pra contar, mas queridos (porém escassos e falsos) seguidores, um aviso vou lhes dar: tá pintando aí pra frente uma aventura que promete ser bem legal, que vai render muita história e risada e que eu já estou doidinha pra poder passar pra vocês. Quem me seguir lerá. Quem não me seguir vai achar o vácuo, a tristeza, a solidão. Isso não é praga. Mas é bom não duvidar. 
Ainda há tempo para mudanças.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Últimas

                    Se você (tomara, diz que sim, sim!!!) já está sentindo falta de um assuntinho novo, estou de volta.
Estou sempre envolvida em alguma tarefa mais ou menos importante e há dias que não consigo o tempo necessário para me sentar aqui e prosear (cara, essa me entregou geral), como diziam os mais vel... er, mais usados, digamos assim. O fato é que, assim como pra ler, condição básica pra mim, para escrever, é ambiente silencioso, nenhuma pressa, nenhuma interrupção e disposição sobretudo, ainda que seja dificílimo eu não estar sempre super a fim de dividir, compartilhar, trocar. Então.
                     Esses úlitmos tempos estão sendo também ocupados pelas minhas aulas no Senac e muita faxina de organização aqui em casa e em mim, coisa que só agora, passados 502 dias do acontecimento que me tirou os pés do chão e muito da minha capacidade de disciplinar e planejar mente e vida, acho estou sendo capaz de realizar com certa competência.
                     Quinta passada uma gripe perdida me achou direitinho e me colocou na horizontal; não havia condição de permanecer de pé, por isso dormi, dormi, dormi e, quer saber?, foi bom, foi bom, foi bom. Sábado à tardinha tomei um remédio indicado por uma prima querida, não médica, mas muito minha mãezinha. Como oração de mãe e votos sinceros para que eu melhorasse logo, sei não... a medicação caiu pra dentro e como num passe de mágica ou bruxaria, em 40 minutos eu já estava livre daquele torpor e de todos os sintomas que me levaram à ele. Santa prima, santa energia, santa indicação!
Domingo cedo e já lá estava eu no supermercado, leve e faceira, mas ainda sem entender muito bem o prestíssimo retorno do meu bom estado de espírito. Também... entender pra quê?
                       Já ontem passei boa parte do dia aprendendo com minha cunhada e também assessora para assuntos internéticos, como gravar em dvd os filminhos gravados em minha super, mega mini filmadora. Entre cafezinho, troca de figurinhas e babação na minha amadinha que veio junto, ufa, concluímos nosso projeto! Agora era me preparar para a 2ª parte do dia, que na verdade se deu à noite: hora marcada no JJ para uma cirurgia de implante, mais uma. Voltei bem, de carona com o marido que foi me buscar, apenas um tanto grogue, boca empenada e metade do rosto fofão. Medicamentos, compressas, repouso.
                        Então essa semana estou de férias forçadas das pedaladas e do pilates e, tomara eu consiga, preciso falar menos. Comidinha de bebê e suspensão dos exercícos e maiores travessuras tudo bem, mas... falar pouco? Euzinha?
A morte me parece mais suave...

sábado, 7 de maio de 2011

Todas as mães

      Amanhã é dia das mães.
     Dia das mães deveria ser todo dia porque não há no planeta ser mais interessante e complexo e mais lindo. Mas a gente aceita um dia só pra comemorar, tudo bem. Não se pode querer tudo mesmo.
     Meus últimos dias foram bem corridos, por isso ando um tanto sumida daqui, mas hoje passei só pra deixar um grande beijo pra todas as mães que, como eu, choram, se emocionam, brigam, perdoam, cobram, entendem, se preocupam, se magoam, às vêzes se deixam de ladinho, muitas vêzes se enxergam no filho, se deixam convencer, se deixam levar, se culpam, se arrependem, se criticam, se exigem, se sentem perdidas, donas da razão, às vêzes não, mães que sofrem, mães carentes, orgulhosas, babonas, bobonas, mandonas, maneiras, modernas, maluquinhas, antiquadas, tradicionais, mães de todos os feitios e jeitos, mas que AMAM, AMAM MUITO e mais que ninguém suas crias, e por elas são capazes das maiores loucuras.
      Fica aqui um recadinho pra minha mãe, que já me deixou, mas que eu tenho certeza me acompanha em cada passo lá do alto, e me ilumina e abençoa todos os dias: como você me faz falta!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Fio terra.

     Eu já sabia.
     Fui, e voltei mais feliz, melhor, plena. Valeu cada minuto, cada abraço, cada palavra, cada gesto de carinho, cada risada. Ouvi alegria e tristeza e dificuldade, mas a vida é assim mesmo, e cá estamos todos para viver e superar cada fase que está guardada e que ninguém mais pode passar por nós.
Mas um abraço, um ombro, uma presença é que fazem toda a diferença. Um fio que liga, um sangue que corre na veia, um berço, uma raiz bem plantada. E estamos firmes pra encarar seja o que for. Pra pular fogueiras e apagar incêndios, certos de que mãos amigas nos esperam do outro lado.
      Como sempre e agora mais do que nunca, eu voltei assim, tranquila, e tendo mais uma vez absolutamente confirmado tudo o que eu já sentia e sabia. Bom demais. Já penso em quando estarei lá novamente, já a vontade de voltar...
Feliz é quem tem!