Foi acabar de me declarar em paz comigo mesma, o que não é uma inverdade, e hoje estou aqui tão vulnerável, chorosa, tão esvaziada.
Dia das mães. Eu sentindo uma falta imensa da minha, vontade de deitar no colo, daquele cafuné delicioso e sem pressa no cabelo, simplesmente estar ao lado, com, e para ela. Ser dela. Sermos nós como éramos.
Acordei engasgada, chorando cada minuto, cada palavra ouvida, cada palavra que me poderiam ter dito, cada gesto não completado, cada pedaço vazio que não consigo/conseguem preencher dentro de mim.
É, de verdade eu ando carente. A toda-toda precisa de afagos, atenção, mimos, delicadezas, coisinhas, senão muito, quase inexistentes numa casa povoada por 3 homens e apenas eu. A mulherzinha que não tem onde colocar lacinhos, nem ter o seu esmalte dividido ou sua maquiagem emprestada, precisa de colo. Essa Penélope aqui precisa de algum tom cor de rosa. Querem me matizar cinza... Lilás, tons pastéis, bolinhas, lacinhos, toques de sensibilidade, pinceladas de alma feminina. Que ao menos me permitam ser. Que não me direcionem deboches, desatenção. Que me compreendam, que me deixem querer, precisar, chorar ao não receber o que preciso.
Que me deixem sonhar, que não me acordem com sobressaltos dos meus sonhos e necessidades mais femininas. A ambulância um dia também precisa de cuidados, manutenção, oxigênio, soro, socorro básico para garantir algum fôlego a mais. Precisa chegar ao hospital com alguma chance, uma sobrevida que valha a pena. Ela pede por uma viagem de esperança. Ela não pode parar por falta de combustível.
Hoje eu já chorei várias vêzes. Porque me lembrei, porque não encontrei, porque talvez nem sei. Mas vou me levantar e sair rebolando.. Preciso não me esquecer o quanto me completo comigo mesma. O quanto eu me faço feliz, o quanto eu sou rosa, lilás, bolinhas e lacinhos, ainda que me queiram pintar de outra cor.
A Penélope vai se manter de pé, de rosa e poderosa. A ambulância tem vontade, agora, de só pensar em cuidar dos casos mais extremos. Os outros que se curem com um bom merthiolate, que aliás nem arde mais!
domingo, 13 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
Querido blog...
...verdade, andei ausente daqui.
Tenho andado às descobertas, procurando, encontrando..., gostando, sabia? Momentos incríveis eu tenho passado comigo mesma. Fui procurar formas e ajuda para levantar o véu que me cobria para enxergar mais claro, olhar pra dentro e bem profundo, tentando entender, me reencontrar, me assumir, afinal onde andava eu, tão sumida, abafada, mas tão querida, tão amada?
E eu estava lá, eu estou lá!!, mas agora querendo aparecer, alcançar a superfície, respirar sem medo ou artifícios, cheia de coragem e confiança, com uma super vontade de cair na estrada, agora com outras bagagens ou levando apenas o que vale a pena!
Estou começando a me ouvir com mais atenção e mais carinho. Tenho tanta coisa boa pra me dizer, tanta coisa com que rir comigo, chorar também, por que não?, me elogiar, levantar meu ego, caramba, quem mais poderá fazer isso por mim melhor do que eu? Meus pensamentos andam chegando mais suaves porém mais decididos, corajosos, tomados da mais forte crença de que eu sou, eu quero, eu posso, eu vou! Ninguém precisa mais de mim senão eu, que sou a minha mais fiel e verdadeira companhia, meu amor, minha história.
Ando percebendo muita coisa, achando sentimentos tão escondidos, tão velados, tão deixados pra lá...
Tem sido incrível a paz que ando sentindo e o prazer que tenho tido nesses novos passos, nessa nova viagem que comecei a fazer e que sei que está me levando para um lugar mais feliz, de maior amplitude e conhecimento.
Eu andei sumida, mas estou de volta. Mais tranquila, mais suave, mais contente.
Que prazer me conhecer!
Tenho andado às descobertas, procurando, encontrando..., gostando, sabia? Momentos incríveis eu tenho passado comigo mesma. Fui procurar formas e ajuda para levantar o véu que me cobria para enxergar mais claro, olhar pra dentro e bem profundo, tentando entender, me reencontrar, me assumir, afinal onde andava eu, tão sumida, abafada, mas tão querida, tão amada?
E eu estava lá, eu estou lá!!, mas agora querendo aparecer, alcançar a superfície, respirar sem medo ou artifícios, cheia de coragem e confiança, com uma super vontade de cair na estrada, agora com outras bagagens ou levando apenas o que vale a pena!
Estou começando a me ouvir com mais atenção e mais carinho. Tenho tanta coisa boa pra me dizer, tanta coisa com que rir comigo, chorar também, por que não?, me elogiar, levantar meu ego, caramba, quem mais poderá fazer isso por mim melhor do que eu? Meus pensamentos andam chegando mais suaves porém mais decididos, corajosos, tomados da mais forte crença de que eu sou, eu quero, eu posso, eu vou! Ninguém precisa mais de mim senão eu, que sou a minha mais fiel e verdadeira companhia, meu amor, minha história.
Ando percebendo muita coisa, achando sentimentos tão escondidos, tão velados, tão deixados pra lá...
Tem sido incrível a paz que ando sentindo e o prazer que tenho tido nesses novos passos, nessa nova viagem que comecei a fazer e que sei que está me levando para um lugar mais feliz, de maior amplitude e conhecimento.
Eu andei sumida, mas estou de volta. Mais tranquila, mais suave, mais contente.
Que prazer me conhecer!
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