"Como assim? Você vai para Nova York com 5 amigas?? E nós, suas primas queridas, como ficamos? Ah não, isso não está prestando, não mesmo, e queremos direitos iguais JÁ!!!"... E foi assim que começamos nossa viagem na maionese para um destino ainda incerto, passageiras ainda indefinidas e data a ser acertada no grito.
A feijoada ainda não havia sido servida mas a caipirinha já habitava as cabecinhas e fígados, fazendo com que as ideías e palpites pipocassem em meio a risadas gostosas e desopilantes. Começamos por Nova York e suas avenidas, passamos por Orlando e seus outlets, por Miami de praias e bares badaladíssimos, mas acabamos mesmo em Buenos Aires por ser uma direção mais viável para todas em todos os aspectos. Tinha prima com pouca grana, prima com pouco tempo, prima sem grana e sem tempo, enfim. Buenos Aires! Tava bom pra todo mundo. Tangos, chorizos e Florida... AÍ VAMOS NÓS!!!!!
Faltava definir o grupo. Éramos umas 15 logo de cara. Prima criança e prima adolescente começando a se animar. Até PRIMO se engraçando, querendo ir para registrar o encontro. Martelo batido de pronto: nã, nã, ni, nã, não para menores e meninos. Ambos atrapalham, cada um a sua maneira. Agora é hora das calcinhas cor de rosa, batons e muito rímel. E assim ficou decidida nossa intenção. Agora era juntar tudo e mandar ver. Eu não acreditava muito que aquilo ali fosse em frente. Sabe como é: como dizia meu pai, "o vinho não cumpre promessas"... e caipirinha, hem pai?
Pois exatos 31 dias, muitos e-mails, torpedos, telefonemas, skypes, pesquisas, orçamentos, e muito trabalho para conciliar interesses e disponibilidades DEPOIS... conseguimos defininir primas, datas, voos e hospedagem. Somos 7. O bonde está formado, sai em data de independência nossa e do Brasil, e estamos excitadíssimas com a espera da festa. Vamos deixar maridos, filhos, estresses e preocupações para trás. Queremos rir. Queremos brincar, hora de recreio e nenhuma fiscalização ou compromisso. A gente acha que merece. Juramos nos comportar (juramos?), mas de vez em quando a gente mente mesmo. Juramos sentir saudades, mas pode ser que não tenhamos tempo. Mas voltamos. Cheias de causos para contar, caso consigamos parar de rir. Somos 7 primas e só 1 destino: diversão e muita alegria. O bonde das chicas parte em pouco mais de 2 mêses e tá difícil esperar por isso. Bjus, amadas!
sábado, 18 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Suspiros
Tenho sentido muita saudade, saudade de tudo, saudade de todos, saudade de gente, saudade de coisas, de sensações, saudade de quem está longe, saudade de quem já se foi, saudade até de quem está perto mas não está mais tão próximo, saudade de um tempo, de um hábito, saudade de coisas vividas, de coisas sentidas, arrepios, expectativas, paixões, saudade de filho pequeno, de cafés na varanda, cafuné de mãe, natais em Belo Horizonte, férias com primas. Às vêzes saudade dói. Às vêzes alimenta.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
O corpo fala...
... e muda. Como muda!!!
Todo dia o espelho do banheiro me faz o favor de lembrar dessa desgraça. Cadê aquela barriguinha que já esteve aqui? A bundinha antes de baixar um nível e dar uma ligeira descalibrada, cadê, cadê? O peito feliz, alto astral, agora cabisbaixo...cadê? Onde foram parar todos vocês, meus???
Tenho uma prima que tinha a barriga pra dentro quando éramos mocinhas. Lisa, chegava a fazer um depressão entre os ossos do quadril. Eu já invejava aquela barriguinha desde então porque a minha sempre foi normal, no lugar, mas existia. Timidamente, mas existia, a dela não. Era uma beleza. Apesar de tudo, se me lembro bem, ela não gostava daquilo, se achava magra demais. É sempre assim, não é? Bem, hoje estamos aí com as nossas barriguinhas mudadas e acho que daríamos um dedo ou mais para resgatarmos aquelas lá de trás. O fato é que a embalagem muda. O conteúdo vai ficando mais rico e safo, mas a embalagem muitas vêzes não valoriza o que está por dentro. E embalagem é tudo, vamos combinar.
Por enquanto, apesar das constatações no espelho na hora do banho, ainda me sinto bem apesar de. E não tenho vontade (ainda) de trocar as peças originais. O máximo a que me permito é uma marroquina nas madeixas para tirar o volume e unhas fake quando as naturais não vão bem, o que aliás não acontece agora: combinando com o meu astral mais recente, elas estão muito bem, obrigada.
Muitas lanternagens não dão certo e tem muita gente por aí pra nos provar isso. A mulherada está toda com boca de peixe e bochechas de Fofão. Algumas já não entristecem ou demonstram alegria, susto ou medo. Expressão facial única e eterna. Os peitos parecem querer explodir a qualquer momento e há quem diga que o toque não é agradável. Prefiro os soutiens com aro e bojo, pra mim está bem assim, resolve.
Então o corpo muda, alarga, perde a firmeza, ganha bochechinhas, pochetinhas, furinhos, código de barras, linhas e áreas bem fofas, mas...é o que temos, é nosso e é autêntico (o meu, pelo menos). Dá saudade? Dá melancolia, desgosto, ainda que passageiro? Dá, dá, dá. Depois dos 50 não minto nem pra mim mesma. Mas aí eu saio rapidinho da frente do espelho, entro logo num modelito que me esconda e beneficie e... vai te catar, espelho meu!!!!
Todo dia o espelho do banheiro me faz o favor de lembrar dessa desgraça. Cadê aquela barriguinha que já esteve aqui? A bundinha antes de baixar um nível e dar uma ligeira descalibrada, cadê, cadê? O peito feliz, alto astral, agora cabisbaixo...cadê? Onde foram parar todos vocês, meus???
Tenho uma prima que tinha a barriga pra dentro quando éramos mocinhas. Lisa, chegava a fazer um depressão entre os ossos do quadril. Eu já invejava aquela barriguinha desde então porque a minha sempre foi normal, no lugar, mas existia. Timidamente, mas existia, a dela não. Era uma beleza. Apesar de tudo, se me lembro bem, ela não gostava daquilo, se achava magra demais. É sempre assim, não é? Bem, hoje estamos aí com as nossas barriguinhas mudadas e acho que daríamos um dedo ou mais para resgatarmos aquelas lá de trás. O fato é que a embalagem muda. O conteúdo vai ficando mais rico e safo, mas a embalagem muitas vêzes não valoriza o que está por dentro. E embalagem é tudo, vamos combinar.
Por enquanto, apesar das constatações no espelho na hora do banho, ainda me sinto bem apesar de. E não tenho vontade (ainda) de trocar as peças originais. O máximo a que me permito é uma marroquina nas madeixas para tirar o volume e unhas fake quando as naturais não vão bem, o que aliás não acontece agora: combinando com o meu astral mais recente, elas estão muito bem, obrigada.
Muitas lanternagens não dão certo e tem muita gente por aí pra nos provar isso. A mulherada está toda com boca de peixe e bochechas de Fofão. Algumas já não entristecem ou demonstram alegria, susto ou medo. Expressão facial única e eterna. Os peitos parecem querer explodir a qualquer momento e há quem diga que o toque não é agradável. Prefiro os soutiens com aro e bojo, pra mim está bem assim, resolve.
Então o corpo muda, alarga, perde a firmeza, ganha bochechinhas, pochetinhas, furinhos, código de barras, linhas e áreas bem fofas, mas...é o que temos, é nosso e é autêntico (o meu, pelo menos). Dá saudade? Dá melancolia, desgosto, ainda que passageiro? Dá, dá, dá. Depois dos 50 não minto nem pra mim mesma. Mas aí eu saio rapidinho da frente do espelho, entro logo num modelito que me esconda e beneficie e... vai te catar, espelho meu!!!!
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