Tem coisas que já começam a acontecer na metade dos trinta, tomam impulso nos quarenta e se fortalecem e se imprimem quando a gente cinquenta. Confesso minha risadinha íntima e sarcástica por poder dividir esses incômodos com gente que ainda conta vantagem mas nem imagina como vai ficar daqui a 15, 20 anos. Rá rá, rá! Eu também não podia imaginar. Nem.
Me incomoda um pouco ser chamada de senhora. Não sei se incomodar é bem o termo, mas machuca. Traz a gente pro pé-no-chão sem dó nem piedade e nós lá, pensando estar abafando. Tá certo que já sou uma senhora (ai, isso dói), querendo ou não, gostando ou não, mas e daí? As coisas que enxergo no espelho não têm nada a ver com as que sinto por dentro, nada a ver. Uma contradição chaaaata demais. Mas e daí de novo? Não posso sair dando porrada em cada um que ousa me chamar asim. Aliás, em muitos casos entendo e aprovo, mas continuo não gostando. Sei que às há casos de educação e treinamento (atendentes em lojas e bancos), no cumprimento da lei (policiais e afins) e até de receio de se estar sendo íntimo demais. Meus queridos, viva a intimidade!!!!!!! Eu não ligo, juropurdeussss!!!
Mamãe nunca gostou que a chamassem de senhora, nem no alto dos seus oitentando, imagina, ela sempre em cima do salto, lindona, sacudida, jovem pra qualquer idade! Mamãe, tô contigo. Aliás, eu a chamava de você, e meu amor e admiração por ela não eram menores por causa desse tratamento. Assim como as variações que inventam para o meu nome, acho que o VOCÊ aproxima, aperta os laços. Mas tem uma coisinha que ainda é um pouquinho mais desagradável do que ter que atender aos senhoras da vida...
__ Tia, me dá dinheiro pra um lanche? (ui, isso mata!)
__ Olha aqui, garoto, primeiro: eu prefiro te pagar o lanche a te dar dinheiro, segundo: eu não sou sua tia, combinado?
__ Tudo bem, tia, mas me dá um trocado? (arrrrgfff....)
Ainda quando você olha pra baixo e dá de cara com uma criança...mas e quando vem de um marmanjo barbado, sujo e fedorento? Eu não tenho sobrinho com a sua cara, meu rapaz!!!!!!! Não sou irmã nem do seu pai, nem da sua mãe, nem fui nem nunca serei sua professora de maternalzinho! Fala sério, por que será que DO NADA viramos tios e tias de todos os flanelinhas, pedintes e moradores de rua do mundo? Adoooooro meus sobrinhos, adoooooro ser chama de tia, titia, tia Carrrrrrrla, mas não estou a fim de angariar outros pelas ruas afora. Não sei onde ensinaram pra esse povo esse tratamento, mas ele não agrada, não mesmo. Estou dispensando esse e qualquer outro sinal de falso parentesco, vamos combinar?
Por outro laaaaaado.... adoro ser chamada de tia pelos amigos dos meus filhos e pelos filhos dos meus amigos. Aliás..., ando até pensando que até MEUS FILHOS poderiam me chamar assim... hum, hã, hã... tia tem culpa por falhas na educação dos sobrinhos???
Criaaaaançaaaas! Titia chegou!!!!
quinta-feira, 31 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Caraca, apagaram a luz!!!!!
Ouvi muitas vêzes que depois dos 40 a gente começa a enxergar mal. Ainda trintando, era assunto que nem fazia parte dos preferidos. Cresci vendo mãe e pai usando óculos, tias, vizinhas, alguns primos (precocemente), alguns poucos amigos (idem), até um menino por quem eu me interessei lá pelos 13 anos e por quem meu coração bateu forte e em quem eu dei o primeiro beijo, usava um. E dos fortes, dizia-se 'fundo de garrafa'. E ele era feinho, o pobrezinho. Até hoje não entendo como ainda tive que disputá-lo com outra garota. Primeira paixão, ai, ai (suspiro)!... mas que não durou nem mais uma noite depois do tal primeiro beijo: ele 'na lata' me disse que eu não sabia beijar!, mas... como assim, garoto horroroso? Tomara use óculos até hoje e ainda tenha ficado pra sempre com a garota esquisita.
Mas eu queria mesmo falar é sobre o que é quarentar e dar de cara com a novidade, do jeitinho exato que me falavam. Mal acreditei quando, dia seguinte aos meus 40, acordei e tudo já me pareceu nublado. Fiquei desconfiada e levei algum tempo pra elaborar tal informação visual...
Era o braço que precisava levar o livro para mais longe, a comida embaçada no prato, todos os dedinhos sangrando depois de fazer minhas unhas, os braços ficando curtos...opa! Aí tem!
Questão de dias e lá estava eu saindo da ótica toda prosa com os meus primeiros óculos de grau, vendo o mundo mais bonito e luminoso!!!!!!
Mas o que começou com alegria e alívio era apenas o início de uma dependência aflitiva. "Vista cansada"!_ sentenciou meu primeiro oftalmo. E com o tempo aquela vista cansada se tornou muito cansada, depois exausta, depois esgotada, até que entrou em estafa e nunca mais se recuperou sem a ajuda luxuosa da coleção de óculos que praticamente passou a fazer parte da decoração da minha casa. Era óculos pra perto, para um pouquinho mais longe, óculos para ver televisão, para usar na frente do computador, para ver vitrines, para ler rótulos e validades dos produtos no supermercado e até óculos para emprestar para amigas que já começavam a nublar mas que fingiam não entender a mensagem, saca? Armações vermelhas, douradas, tartaruga, azuis, óculos na sala, no banheiro, no carro, na bolsa, e tira óculos, e põe óculos, e óculos escorregando, óculos me enchendo o saquinho, e eu não fazendo mais nada com o nariz livre, e eu às vêzes no salto e toda toda mas... COM ELES! Socooooorro, quem merece!!!??
Voltei a enxergar cor-de-rosa quando soube que poderia usar lentes de contato! Uma nova estrada se abriu à minha frente e eu já quase não andava, flutuava! A vontade de me livrar DELES era tanta que minha adaptação foi zás-trás e bumba! Uma nova mulher a partir daquele dia, há exatos 11 mêses e 2 dias, como poderia eu esquecer?
Agora já posso caprichar na maquiagem e saber o que estou fazendo. Bem, é certo que usar lentes te exige atenção e coloca limites, mas quem liga pra isso? Já rasguei lente, já joguei lente fora sem querer, já dormi de lentes e fui encontrar uma delas debaixo da cama quando acordei , e comi o pão do diabo quando resolvi viajar de avião por muitas horas com elas. Fazer...? Ainda assim vale a pena e eu já não me imagino sem.
Portanto marido, amigas e primas que custam a assumir a nova condição e visão do mundo depois de quarentar: levem seus óculos consigo aonde forem. Esse negócio de pedir óculos emprestado é tão chato quanto pedir um trago do cigarro do outro, tá bom?
Pra mim tá ótimo assim!!!!!!
Me aguardem depois da coragem de experimentar as azuis, uis!!!
Mas eu queria mesmo falar é sobre o que é quarentar e dar de cara com a novidade, do jeitinho exato que me falavam. Mal acreditei quando, dia seguinte aos meus 40, acordei e tudo já me pareceu nublado. Fiquei desconfiada e levei algum tempo pra elaborar tal informação visual...
Era o braço que precisava levar o livro para mais longe, a comida embaçada no prato, todos os dedinhos sangrando depois de fazer minhas unhas, os braços ficando curtos...opa! Aí tem!
Questão de dias e lá estava eu saindo da ótica toda prosa com os meus primeiros óculos de grau, vendo o mundo mais bonito e luminoso!!!!!!
Mas o que começou com alegria e alívio era apenas o início de uma dependência aflitiva. "Vista cansada"!_ sentenciou meu primeiro oftalmo. E com o tempo aquela vista cansada se tornou muito cansada, depois exausta, depois esgotada, até que entrou em estafa e nunca mais se recuperou sem a ajuda luxuosa da coleção de óculos que praticamente passou a fazer parte da decoração da minha casa. Era óculos pra perto, para um pouquinho mais longe, óculos para ver televisão, para usar na frente do computador, para ver vitrines, para ler rótulos e validades dos produtos no supermercado e até óculos para emprestar para amigas que já começavam a nublar mas que fingiam não entender a mensagem, saca? Armações vermelhas, douradas, tartaruga, azuis, óculos na sala, no banheiro, no carro, na bolsa, e tira óculos, e põe óculos, e óculos escorregando, óculos me enchendo o saquinho, e eu não fazendo mais nada com o nariz livre, e eu às vêzes no salto e toda toda mas... COM ELES! Socooooorro, quem merece!!!??
Voltei a enxergar cor-de-rosa quando soube que poderia usar lentes de contato! Uma nova estrada se abriu à minha frente e eu já quase não andava, flutuava! A vontade de me livrar DELES era tanta que minha adaptação foi zás-trás e bumba! Uma nova mulher a partir daquele dia, há exatos 11 mêses e 2 dias, como poderia eu esquecer?
Agora já posso caprichar na maquiagem e saber o que estou fazendo. Bem, é certo que usar lentes te exige atenção e coloca limites, mas quem liga pra isso? Já rasguei lente, já joguei lente fora sem querer, já dormi de lentes e fui encontrar uma delas debaixo da cama quando acordei , e comi o pão do diabo quando resolvi viajar de avião por muitas horas com elas. Fazer...? Ainda assim vale a pena e eu já não me imagino sem.
Portanto marido, amigas e primas que custam a assumir a nova condição e visão do mundo depois de quarentar: levem seus óculos consigo aonde forem. Esse negócio de pedir óculos emprestado é tão chato quanto pedir um trago do cigarro do outro, tá bom?
Pra mim tá ótimo assim!!!!!!
Me aguardem depois da coragem de experimentar as azuis, uis!!!
domingo, 27 de março de 2011
Nisso você não pensou, mamãe!
Sempre me lembro de mamãe dizendo que havia escolhido o nome dos filhos de forma que eles não carregassem apelidos pela vida afora. Pessoalmente não tenho nada contra eles, mas ela pensava assim e pronto. Crescemos então, meus irmãos e eu, incólumes dos apelidinhos algumas vêzes desumanos, outras vêzes divertidos e muitas vêzes, vamos combinar, sem graça mesmo, tipo nada a ver. Enfim. Mas mamãe não podia prever que meu nome teria váriações múltiplas, variações essas estabelecidas sem a minha prévia anuência mas, de verdade? minha total simpatia. Eu gosto desse tipo de intimidade. Me sinto mais próxima das pessoas que me tratam assim, acho divertido, gostoso, carinhoso.
Carlinha é o mais óbvio e esperado e bem meiguinho, muito embora eu sempre tenha uma sentido uma estranheza interessante com ele, uma vez que nunca fui fisicamente pequenininha, meiguinha ou fragilzinha, mas vai entender. Cada um olha com olhos que tem sobre você. Me chamam assim algumas amigas, primas e assim me chamaram muitos namoradinhos e/ou pretendentes adolescentes. Ah, e também muitas pessoas na hora mesmo que me conhecem. Bonitinho, né?
Já Carlota, outra variação, tem mais peso e logo remete a uma figura de personalidade forte. Minhas cunhadas me chamam assim. Variável da variável, usam muito o Carlota Joaquina, o que me faz sentir uma rainha em Portugal, filha do rei da Espanha, tô sabendo que considerada uma mulher muito feia aquela época e de personalidade cruel, que contam ter agredido D. João 6º, seu marido, à dentadas em plena lua-de-mel (cacilda! terá sido por quê, hem? fiquei curiosa agora...) Bem, isso não e problema nosso e se ele não devolveu a dentada, já saiu perdendo força no início do casamento, coitado. Então, de Carlota Joaquina me chamam algumas outras várias pessoas e outro dia, imitando a mãe, até minha lindinha e muito amadinha sobrinhalhada (sobrinha/afilhada) tascou um Carlotaaaaaaa!!!!, chamando a minha atenção. A-DO-RO!!!!!
Carlíssima. Acho um luxo; minha amiga risonha, aquela da caipirinha, lembra?, me chama muito assim. Me sinto poderosa no úrtimo! !
Carleitcha foi inventado por uma minha cabelereira querida que já pendurou as chuteiras por aqui e picou a mula pra sua terra natal. Nos domínios do salão onde ela trabalhava acabaram todos por me chamar assim e existe também, derivada dessa variação,
o Carlitcha, igualmente simpático e por mim aprovado.
Já o Carlésima, que muita gente deve pensar tratar-se de um momento meu de superestima patológica, e que acabou sendo meu endereço no MSN, se deve ao problema encontrado na hora de me inscrever no hotmail: todas as variações foram tentadas e todas vetadas porque já existentes. Daí o Carlésima, sem nenhuma afetação, gentem.
Inusitada mesmo foi a forma encontrada por um primo de me chamar: Carolina! Mas...
Carolina? Por mais que eu pense não consigo encontrar razões, motivos ou explicação. Mas é de Carolina que ele me chama há muitos anos. Vai entender...
O fato é que Carlinha, Carlíssima, Carolina, Carleitcha, Carlota, Carlitcha, Carlota Joaquina e o que mais vier, sou eu, gentem. Todas essas aí. Está ótimo, adoro, recebo todas as formas como um grande abraço e muito carinho. E sabe o que mais? Todas essas formas
me fazem mesmo é sentir uma Carla diferente, especial, inesquecível..
Pode ser que vocês todos não tenham nem tenham tido tal intenção, mas dá licença?, agora já fui!
Carlinha é o mais óbvio e esperado e bem meiguinho, muito embora eu sempre tenha uma sentido uma estranheza interessante com ele, uma vez que nunca fui fisicamente pequenininha, meiguinha ou fragilzinha, mas vai entender. Cada um olha com olhos que tem sobre você. Me chamam assim algumas amigas, primas e assim me chamaram muitos namoradinhos e/ou pretendentes adolescentes. Ah, e também muitas pessoas na hora mesmo que me conhecem. Bonitinho, né?
Já Carlota, outra variação, tem mais peso e logo remete a uma figura de personalidade forte. Minhas cunhadas me chamam assim. Variável da variável, usam muito o Carlota Joaquina, o que me faz sentir uma rainha em Portugal, filha do rei da Espanha, tô sabendo que considerada uma mulher muito feia aquela época e de personalidade cruel, que contam ter agredido D. João 6º, seu marido, à dentadas em plena lua-de-mel (cacilda! terá sido por quê, hem? fiquei curiosa agora...) Bem, isso não e problema nosso e se ele não devolveu a dentada, já saiu perdendo força no início do casamento, coitado. Então, de Carlota Joaquina me chamam algumas outras várias pessoas e outro dia, imitando a mãe, até minha lindinha e muito amadinha sobrinhalhada (sobrinha/afilhada) tascou um Carlotaaaaaaa!!!!, chamando a minha atenção. A-DO-RO!!!!!
Carlíssima. Acho um luxo; minha amiga risonha, aquela da caipirinha, lembra?, me chama muito assim. Me sinto poderosa no úrtimo! !
Carleitcha foi inventado por uma minha cabelereira querida que já pendurou as chuteiras por aqui e picou a mula pra sua terra natal. Nos domínios do salão onde ela trabalhava acabaram todos por me chamar assim e existe também, derivada dessa variação,
o Carlitcha, igualmente simpático e por mim aprovado.
Já o Carlésima, que muita gente deve pensar tratar-se de um momento meu de superestima patológica, e que acabou sendo meu endereço no MSN, se deve ao problema encontrado na hora de me inscrever no hotmail: todas as variações foram tentadas e todas vetadas porque já existentes. Daí o Carlésima, sem nenhuma afetação, gentem.
Inusitada mesmo foi a forma encontrada por um primo de me chamar: Carolina! Mas...
Carolina? Por mais que eu pense não consigo encontrar razões, motivos ou explicação. Mas é de Carolina que ele me chama há muitos anos. Vai entender...
O fato é que Carlinha, Carlíssima, Carolina, Carleitcha, Carlota, Carlitcha, Carlota Joaquina e o que mais vier, sou eu, gentem. Todas essas aí. Está ótimo, adoro, recebo todas as formas como um grande abraço e muito carinho. E sabe o que mais? Todas essas formas
me fazem mesmo é sentir uma Carla diferente, especial, inesquecível..
Pode ser que vocês todos não tenham nem tenham tido tal intenção, mas dá licença?, agora já fui!
quarta-feira, 23 de março de 2011
Rir é o melhor remédio
Adoro dar risadas. Me dá um prazer imenso e a sensação de que ganhei o dia. Dizem que rejuvenesce; por fora não sei, mas por dentro devo estar uma jovenzinha sem muitas responsabilidades ainda. Só sei que a alma fica leve depois de um dia ou momento "gargalhante" (gentem, eu invento palavras sim).
Outro dia saí com uma amiga muito querida e risonha para almoçar. Já fomos pelo caminho até Ipanema fazendo piada com tudo e de nós mesmas, ela quase cinquentando. Um almoço e uma caipirinha depois, lá estávamos nós nos dobrando de rir, risadas múltiplas e soltas, do nada, por nada! Bem, na verdade, ela por causa da caipirinha, porque nunca bebe e nesse dia estava precisando relaxar. Eu de verdade ria das risadas dela, já contagiada e também, por que não dizer, ja também relaxada? Os garçons se entreolhavam e mostravam estar se divertindo também. Saímos dali de braços dados, felizes da vida e, quem sabe, com algumas rugas amenizadas!
Uma vantagem de cinquentar é que eu não preciso muito para dar risadas, nem de ninguém, pois rio e muito de mim mesma, das coisas que penso e que falo. Penso rápido demais, daí concatenar pensamento/fala anda sendo um problema, digo, uma diversão! Meu filho é meu parceiro nas risadas e eu já o aconselhei a anotar e arquivar minhas pérolas para um futuro livro que poderá se chamar "Minha mãe fala cada m....". Terá todo o meu apoio e material. E assim vou trocando informações e nomes, sem problema algum, juro, para o meu próprio deleite. Minha última pérola foi me referir ao ex-puxador da Beija Flor como Beijinho da Nega Flor. Nossa, nesse momento acho que quase perdi todas as minhas rugas!
E pra quem já está pensando tolice, não, não, nada a ver com o alemão. Não dou bola pra esse chucrute e garanto (ai, será que sim?) que ele ainda não me ronda (toc toc toc na dúvida...).
Aposto mais num mecanismo de defesa criado inconscientemente por mim mesma para que a vida seja mais divertida. Eu acredito no que eu quiser. Fala sério, tem coisa mais chata do que seriedade demais?
![]() |
| O meu "Beijinho da Nega Flor" |
terça-feira, 22 de março de 2011
Não adianta correr
Meninas,
mais cedo ou mais tarde, cinquentamos! Não dá pra fugir, correr ou evitar, mas dá pra levar numa boa, principalmente com muito bom humor e aquele botão, sabe qual? (f_ _ _ _-se) ligado de vez em quando. Olha, tem dias que eu realmente entro mal. O espelho me agride e a cabeça também, em vez de ajudar, parece colaborar pra me arruinar de vez. Sabe o que fazer? Esperar passar, porque VAI PASSAR, com certeza. Caso isso demore algumas horas a mais (ou dias, tomara que nunca), enfie-se num cinema porque a vida dos outros sempre vai parecer mais interessante nesses momentos, principalmente a vida fictícia, apesar de se parecer muito com a real.
Esconder os cinquenta não leva à nada, a não ser à possibilidade de que te achem mais velha do que você vai dizer que é, e daí acho que a depresssão nem vai te esperar respirar uma segunda vez. Melhor encarar. De frente. De perfil. Sei lá, na posição que você acha que te favorece mais, a gente sempre tem uma, vai!
Eu já passei três dos cinquenta, ou seja, já cinquento há um tempinho. Tem vantagens, tem desvantagens. Melhor nos focarmos nas vantagens SEMPRE. Ah, a tal sabedoria que vem com a idade... olha, juro, juro, pareço estar sabendo cada dia menos, viu?, está tudo acontecendo muito rápido ultimamente, inclusive, ó ceús, a passagem dos anos!!!! Ah, e nada desse negócio de taxar de terceira idade ou melhor idade, ô coisa de-sa-gra-dá-vel (se bem que acho que isso é pra depois dos sessenta e vai ser assunto pra outro blog, o Sessentando).
Cinquentar acho que é estar na boa idade. Ter independência, coragem pra falar, pra assumir, pra não gostar, pra dizer não, pra dizer SIM, SIM!!!!!, pra não ir, pra voltar quando quiser, pra querer ficar, pra sair se não estiver bom, pra dizer eu posso mas não quero, que luxo isso!!!!! Pensa bem, antes disso a gente vive cheia de dedos com tudo e com todos. Cinquentar melhora muito essa coisa, nos dá muita liberdade, olha uma vantagem aí!
Das desvantagens talvez eu fale outro dia. Agora cansei.
mais cedo ou mais tarde, cinquentamos! Não dá pra fugir, correr ou evitar, mas dá pra levar numa boa, principalmente com muito bom humor e aquele botão, sabe qual? (f_ _ _ _-se) ligado de vez em quando. Olha, tem dias que eu realmente entro mal. O espelho me agride e a cabeça também, em vez de ajudar, parece colaborar pra me arruinar de vez. Sabe o que fazer? Esperar passar, porque VAI PASSAR, com certeza. Caso isso demore algumas horas a mais (ou dias, tomara que nunca), enfie-se num cinema porque a vida dos outros sempre vai parecer mais interessante nesses momentos, principalmente a vida fictícia, apesar de se parecer muito com a real.
Esconder os cinquenta não leva à nada, a não ser à possibilidade de que te achem mais velha do que você vai dizer que é, e daí acho que a depresssão nem vai te esperar respirar uma segunda vez. Melhor encarar. De frente. De perfil. Sei lá, na posição que você acha que te favorece mais, a gente sempre tem uma, vai!
Eu já passei três dos cinquenta, ou seja, já cinquento há um tempinho. Tem vantagens, tem desvantagens. Melhor nos focarmos nas vantagens SEMPRE. Ah, a tal sabedoria que vem com a idade... olha, juro, juro, pareço estar sabendo cada dia menos, viu?, está tudo acontecendo muito rápido ultimamente, inclusive, ó ceús, a passagem dos anos!!!! Ah, e nada desse negócio de taxar de terceira idade ou melhor idade, ô coisa de-sa-gra-dá-vel (se bem que acho que isso é pra depois dos sessenta e vai ser assunto pra outro blog, o Sessentando).
Cinquentar acho que é estar na boa idade. Ter independência, coragem pra falar, pra assumir, pra não gostar, pra dizer não, pra dizer SIM, SIM!!!!!, pra não ir, pra voltar quando quiser, pra querer ficar, pra sair se não estiver bom, pra dizer eu posso mas não quero, que luxo isso!!!!! Pensa bem, antes disso a gente vive cheia de dedos com tudo e com todos. Cinquentar melhora muito essa coisa, nos dá muita liberdade, olha uma vantagem aí!
Das desvantagens talvez eu fale outro dia. Agora cansei.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Pois é, acabei chegando até aqui: aos cinquenta e à internet. Não é segredo pra ninguém que adoooooro falar e escrever idem, então resolvi/emos (eu meu filhote) que deveria pôr pra fora e pra quem quiser ler, o que me vai à cabeça, e olha que que é um terreno que anda, vou confessar, uma loucura!!!! Quer saber? Tá bom assim...
Só pra situação geral, uma rápida apresentação: casada, dois filhos homens adolescentes (portanto carentésima de uma saia e um batonzinho pra me acompanhar), formada em Psicologia mas aplicada na vida (será que funcionou?), trabalhos fora, trabalhos dentro, maternidade exercida em tempo integral, cuidados com a casa, essas coisas todas. Faz um tempinho de volta ao reduto residencial e mais do que nunca à procura de uma forma de fazer um dindin pra ajudar no orçamento. Tenho mais um monte de coisas pra falar de mim, mas isso vocês vão descobrir aos pouquinhos, não vou entregar o ouro todo de uma vez (ai que mocinha valiooooooosa....). Vou adorar trocar figurinhas com vocês!
Só pra situação geral, uma rápida apresentação: casada, dois filhos homens adolescentes (portanto carentésima de uma saia e um batonzinho pra me acompanhar), formada em Psicologia mas aplicada na vida (será que funcionou?), trabalhos fora, trabalhos dentro, maternidade exercida em tempo integral, cuidados com a casa, essas coisas todas. Faz um tempinho de volta ao reduto residencial e mais do que nunca à procura de uma forma de fazer um dindin pra ajudar no orçamento. Tenho mais um monte de coisas pra falar de mim, mas isso vocês vão descobrir aos pouquinhos, não vou entregar o ouro todo de uma vez (ai que mocinha valiooooooosa....). Vou adorar trocar figurinhas com vocês!
Assinar:
Comentários (Atom)
